MRS inicia monitoramento por rede móvel em Zonas de Autossalvamento (ZAS) ac54
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SOLUÇÃO VIABILIZA INFORMAÇÕES EM TEMPO REAL PARA CONTROLE DA CIRCULAÇÃO DA OPERAÇÃO, GARANTINDO MAIS SEGURANÇA
Para garantir que a operação com o trem não tripulado seja ainda mais segura na Zonas de Autossalvamento, localizadas no terminal do Andaime, em Itabirito (MG), foi instalada uma rede que permite o monitoramento constante dos trens que circulam no trecho, via rede celular, padrão LTE (Long Term Evolution), popularmente conhecida como 4G. O monitoramento dos trens via rede celular na ZAS foi iniciado no primeiro trimestre de 2022.
“Devido à remota localização, a rede, apesar de pública, se assemelha a um projeto de rede privada de celular. Aplicada na malha, podemos usar como exemplo o uso de câmeras para transmissão on-line. Através da rede 4G, torna-se possível monitorar, controlar e assistir à operação no Terminal do Andaime. A rede privada envia as imagens por rede de celular para o controle de operações em Juiz de Fora”, explica o especialista em Manutenção Ferroviária Paulo Barbosa.
Para utilizar o serviço LTE no trecho, foi necessário adequar e habilitar os equipamentos de via e as locomotivas padronizadas com o SLOA (Sistema de Locomotivas Operadas Automaticamente).
“A rede foi implantada em conjunto com a operadora Vivo, sendo toda a parte da construção da infraestrutura das torres, licenciamentos, energia e demais etapas do processo conduzidos por times próprios da MRS, de forma a viabilizar a cobertura com a tecnologia LTE nos locais de interesse das áreas de Operação e de Manutenção. A implantação de novas tecnologias ao logo da malha, como o LTE, promoverá conectividade móvel eficiente, escalável, aderente aos requisitos e às políticas de segurança da informação com custos adequados à necessidade operacional da MRS”, explica o colaborador terceirizado Fernando Manzotti.
Com alta capacidade de transmissão de dados, sendo bastante utilizada em sistemas públicos, privados e de segurança pública mundialmente, a solução, além de fornecer uma rede de comunicação altamente confiável e com capacidade de evolução, melhora a segurança e a confiabilidade no trecho.
USINA FOTOVOLTAICA
A rede LTE é composta por torres de celular que recebem e transmitem os sinais. Porém, uma dessas torres se encontra em um local em que não há disponibilidade de energia elétrica. Para solucionar este problema e viabilizar o o à rede de energia elétrica, foi desenvolvido um projeto de implementação de uma usina fotovoltaica.
Para o coordenador de Engenharia de Manutenção Christian Andrade, que esteve envolvido nos dois projetos, participar do desenvolvimento de soluções pioneiras e inovadoras para a empresa é motivo de orgulho.
“Este é um projeto extremamente importante para a nossa operação e é composto por duas grandes iniciativas, a implementação da primeira rede LTE e também da primeira usina fotovoltaica na MRS. Além de ter uma relação direta com inovação, os projetos estão atrelados às práticas sustentáveis. Afinal de contas, implementamos uma fonte de energia totalmente limpa e renovável através da usina fotovoltaica. Isto, sem dúvida, motiva muito a equipe que participou dos projetos e nos enche de orgulho.”
Futuramente, a tecnologia LTE poderá ser implementada em mais regiões da malha MRS para atender a demandas existentes da operação e da manutenção para tráfego de dados, voz, vídeo entre outras demandas que necessitam de conectividade.
| Publicado em maio de 2022